FORMAÇÕES

terça-feira, 17 de julho de 2012

NOTA DA CNBB SOBRE AS ELEIÇÕES MUNICIPAIS

Tem relevante importância para os cristãos católicos a opinião da Igreja do Brasil, Confira.



Na Mensagem sobre Eleições Municipais, emitida durante a 50ª Assembleia Geral encerrada em Aparecida (SP) dia 26 de abril, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recomenda aos eleitores atenção para o currículo dos candidatos "que têm de ter ficha limpa".
Eleições municipais de 2012
Mensagem da CNBB
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunida em sua 50ª Assembleia Geral, em Aparecida-SP, de 18 a 26 de abril de 2012, saúda a população brasileira, em sintonia com os importantes acontecimentos que marcam o país neste ano, especialmente as eleições municipais no próximo mês de outubro. Expressão de participação democrática, as eleições motivam-nos a dizer uma palavra que ilumine e ajude nossas comunidades eclesiais e todos os eleitores, chamados a exercerem um de seus mais expressivos deveres de cidadão, que é o voto livre e consciente.
Inspira-nos a palavra do papa Bento XVI ao afirmar que a sociedade justa, sonhada por todos, "deve ser realizada pela política" e que a Igreja "não pode nem deve ficar à margem na luta pela justiça" (Deus Caritas Est 28). Para o cristão, participar do processo político-eleitoral, impulsionado pela fé, é tornar presente a ação do Espírito, que aponta o caminho a partir dos sinais dos tempos e inspira os que se comprometem com a construção da justiça e da paz.
As eleições municipais têm uma característica própria em relação às demais por colocar em disputa os projetos que discutem sobre os problemas mais próximos do povo: educação, saúde, segurança, trabalho, transporte, moradia, ecologia, lazer. Trata-se de um processo eleitoral com maior participação da população porque os candidatos são mais visíveis no cotidiano da vida dos eleitores. A sua importância é proporcional ao poder que a Constituição de 1988 assegura aos municípios na execução das políticas públicas.
Nos municípios, manifestam-se também as crises que o mundo atravessa, incluindo a própria democracia. Isso torna ainda mais importante a missão de votar bem, ficando claro para o eleitor que seu voto, embora seja gesto pessoal e intransferível, tem consequências para a vida do povo e para o futuro do País. As eleições são, portanto, momento propício para que se invista, coletivamente, na construção da cidadania, solidificando a cultura da participação e os valores que definem o perfil ideal dos candidatos. Estes devem ter seu histórico de coerência de vida e discurso político referendados pela honestidade, competência, transparência e vontade de servir ao bem comum. Os valores éticos devem ser o farol a orientar os eleitos, em contínuo diálogo entre o poder local e suas comunidades.
Ajudam-nos nesta tarefa instrumentos como as Leis de iniciativa popular 9.840/1999, contra a corrupção eleitoral e a compra de votos, e 135/2010, conhecida como Lei da Ficha Limpa, cuja constitucionalidade foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal. Aos eleitores cabe ficarem de olhos abertos para a ficha dos candidatos e espera-se da sociedade a mobilização, como já ocorre em vários lugares, explicitando a necessidade de a "Ficha Limpa" ser aplicada também aos cargos comissionados para maior consolidação da democracia. Desta forma, dá-se importante passo para colocar fim à corrupção, que ainda envergonha o nosso país.
O exercício da cidadania, no entanto, não se esgota no voto. É dever, especialmente de quem vota, a corresponsabilidade na gestação de uma nova civilização, fundamentada na defesa incondicional da vida, desde a fecundação até a morte natural; na promoção do desenvolvimento sustentável, possibilitando a justiça social e a preservação do planeta.
A educação para a cidadania é processo permanente. Para ela contribuem as Escolas e Grupos de Fé e Política que se multiplicam pelas dioceses do Brasil, além das variadas publicações de conscientização política. Entre estas, recordamos o Documento 91 da CNBB – Por uma Reforma do Estado com Participação Democrática e a Cartilha Eleições Municipais 2012: Cidadania para a Democracia, elaborada por organismos da CNBB. Exortamos nossas comunidades e lideranças a lançarem mão destes valiosos instrumentos, a fim de que participem conscientemente das eleições e assegurem a unidade em meio às diferenças próprias do sistema democrático. Merecem nosso apoio e incentivo, ainda, campanhas como a que estimula os jovens a exercerem responsavelmente seu direito de votar já a partir dos 16 anos.
Para o cristão, participar da vida política do município e do país é viver o mandamento da caridade como real serviço aos irmãos, conforme disse o Papa Paulo VI: "A política é uma maneira exigente de viver o compromisso cristão ao serviço dos outros" (Octogesima Adveniens, 46). Só assim, seremos "fermento que leveda toda a massa" (Gl 5,9).
Que Nossa Senhora Aparecida abençoe o povo brasileiro e ilumine candidatos e leitores no exigente caminho da verdadeira política.
Aparecida, 21 de abril de 2012.
Raymundo Cardeal Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA
Vice-presidente da CNBB
Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília - DF
Secretário Geral da CNBB

segunda-feira, 16 de julho de 2012

PAPA CONCEDE TÍTULO AO PROF. FELIPE AQUINO



Na próxima quinta-feira, 19, professor Felipe Aquino receberá o título de ‘Cavaleiro da Ordem de São Gregório Magno’, nomeação concedida apenas pelo Papa, no qual ele escolhe as pessoas que receberão esta designação.

Essa nomeação foi criada pela Pontifícia Ordem de São Gregório Magno, no dia 1º de setembro de 1831, pelo Papa Gregório XVI, como forma de manifestar o reconhecimento da Igreja por aquelas pessoas que se entregaram a ela na defesa da fé católica e da pregação do Evangelho.

A Ordem Pontifícia de São Gregório Magno possuí quatro classes: Cavaleiro/Dama grã-cruz de primeira classe; Cavaleiro/Dama grã-cruz de segunda classe; Cavaleiro/Dama Comendador (a) e Cavaleiro/Dama.

O título é conferido tanto a homens quanto a mulheres – raramente a homens não católicos – em reconhecimento aos serviços prestados à Igreja, feitos notáveis, apoio à Santa Sé e ao bom exemplo dado à sociedade.

Segundo o bispo da diocese de Lorena (SP), Dom Benedito Beni, esta nomeação é muito importante para quem a recebe. Ele também destacou que, sem dúvida nenhuma, o professor Felipe é merecedor desta honraria.

“Ele é um homem da Igreja, mais do que isso, ele é um homem de Deus”, afirmou o bispo.

Dom Beni nos contou que enviou ao Papa Bento XVI uma carta apresentando o professor como missionário, pregador da Palavra de Deus e escritor, pois, segundo o bispo é um reconhecimento oficial da Igreja por todo o bem que ele faz por meio do seu conhecimento. São muitos os livros e artigos publicados pelo professor que tratam sobre as Doutrinas da Igreja de uma maneira simples, de forma que os fiéis possam compreendê-las.

“O principal é que, com este título, o professor Aquino se tornou mais próximo do coração do Papa, o sucessor de Pedro e pastor universal da Igreja”, disse Dom Beni.

Ao ser nomeado oficialmente pelo bispo da diocese de Lorena (SP), durante a celebração Eucarística, às 16h, na sede da Comunidade Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), o homenageado deverá usar uma veste própria para os ‘Cavaleiros de São Gregório Magno’, a qual será trazida especialmente de Roma. Conforme explicou Dom Beni, após a oficialidade deste título, ele poderá ocupar um lugar no presbitério durante as celebrações litúrgicas e ser saudado pela Guarda Suíça do Vaticano.

“Este é um privilégio que a Igreja dá a ele, a fim de colocar em evidência seu testemunho de vida. Evidentemente que, quando ele for a Roma, terá também um lugar especial nas cerimônias presididas pelo Santo Padre”, explicou o prelado.

Além do professor Felipe Aquino, outros brasileiros como o arquiteto Oscar Niemeyer também já receberam este título de honraria entregue pelo Vaticano. O título não implica nenhuma obrigação particular com a Igreja, mas é preciso manter a reputação e a confiança depositadas no escolhido, provando ser merecedor da honraria, servindo a Deus e ao Pontífice.

FONTE: PORTAL CANÇÃO NOVA

MENINO E MENINA DE DEUS, CLIPE DO CANTINHO DA CRIANÇA, CONFIRA!

HOJE É DIA DE NOSSA SENHORA DO CARMO: CONHEÇA A HISTÓRIA DA DEVOÇÃO



A festa de Nossa Senhora do Carmo prende-se intimamente à Ordem Carmelitana, cuja origem remonta aos tempos antigos, envolvidos em nuvens de venerandas lendas. A Ordem dos Carmelitas tem por propósito especial o culto da Mãe de Deus, Maria Santíssima, e pretende ter origem nos tempos do profeta Elias.
Está fora de dúvida que o paganismo anti-cristão não estava sem conhecimento das promessas messiânicas. A Mãe do Salvador vêmo-la preconizada pelas Sibilas, simbolizada pelas imagens de Isis e venerada nos mistérios pagãos. Suposto isto,causaria estranheza, se o povo de Deus, possuidor das profecias mais claras e especializadas sobre a Mãe-Virgem, a vencedora da serpente, não tivesse tido palavra, instituição nenhuma, que dissesse respeito à Mãe do Salvador. Não é a intenção de querer alegar os argumentos pró e contra desta piedosa opinião ou digamos mesmo, convicção dos religiosos Carmelitas.
De fato, na Ordem Carmelitana é guardada a tradição, segundo a qual o profeta Elias, vendo aquela nuvenzinha, que se levantava no mar, bem como a pegada de homem, teria nela reconhecido o símbolo, a figura da futura Mãe do Salvador. Diz mais a tradição, que os discípulos de Elias, em lembrança daquela visão do mestre, teriam fundado uma Congregação, com sede no Monte Carmelita, com o fim declarado de prestar homenagens à Mãe do Mestre. Essa Congregação ter-se-ia conservado até os dias de Jesus Cristo e existido com o Título Servas de Maria.
Santa Teresa, a grande Santa da Ordem Carmelitana, reconhece no profeta Elias o fundador da Ordem. As visões da bem-aventurada Ana Catarina Emerich sobre a vida de Maria Santíssima, ocupam-se minuciosamente da Congregação dos Servos de Maria, no Antigo testamento.
Segundo uma piedosa tradição, autorizada pela liturgia, no dia de Pentecostes, um grupo de homens, devotos dos santos profetas Elias e Eliseu, preparado por São João Batista para o Advento do Salvador, abraçaram o cristianismo e erigiram no Monte Carmelo um santuário à Santíssima Virgem, naquele mesmo lugar, onde Elias vira aparecer aquela nuvenzinha, anunciadora da fecundidade da Mãe de Deus. Adotaram eles o nome de Irmãos da Bem-Aventurada Maria do “Monte Carmelo”.

FONTE: Página oriente

quinta-feira, 12 de julho de 2012

CAPELA DE NOSSA SENHORA DO CARMO CELEBRA TRÍDUO

As celebrações ocorrerão entre os dias 12 e 16 de julho.


Começa Hoje (12) o Tríduo em honra a Nossa Senhora do Carmo, e vai até o dia 16 deste. Com o Tema: “Maria, dai-nos a tua Fé” A Fé provém da pregação (Rom 10,17), a igreja convida todos os seus fieis para participarem ativamente deste momento de louvor e agradecimento a Deus, através de nossa mãe Maria, e Senhora do Carmo.


PROGRAMAÇÃO RELIGIOSA

DIA 12 de julho – Quinta-Feira

HORA: 19h. Celebração de abertura da Festa e Hasteamento das Bandeiras

CELEBRANTE: Diácono Fred Gurgel

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Pe. Zezinho SCJ, fala sobre os números do Censo para as religiões

ESTARÍAMOS DESMILIGUINDO? Falemos da pregação aqui-agora-já. Se números forem fundamentais, então a Igreja Católica que já foi 95% da sociedade brasileira está encolhendo. Na irônica expressão de uma pregadora pentecostal, estamos “desmilinguindo”. Arrancou risos de vitória de sua assembleia. Se números expressarem bênção de Deus ela talvez esteja certa. Eles se agigantam e nós recuamos na tabela dos números. Somos 123,5 milhões num país que vai para os 200 milhões. Se, como disse um pregador pentecostal, eles em breve chegarão a 100 milhões, eles que já somam 42,5 milhões, então eles estão vencendo a corrida para o pódio das graças e da fé embora sejamos ainda em número 3 vezes maior. Mas declaração não é o mesmo que pertença. Nem todos os que se declaram católicos agem como quem pertence, assim como nem todos os que se declaram evangélicos agem como tal! Aí, empatamos! Se avançar em números ou conservá-los for sinal da predileção de Deus, então vence a teologia do que afirmam que Deus abençoa as estatísticas; a conclusão óbvia será: quem cresceu e cresce está com Deus e quem perdeu e perde perdeu a bênção dele. Leiamos o Gênesis, livro das origens do mundo e da fé. Jacó arrancou com ajuda da mãe, por métodos nada justos, a bênção do pai Isaque. Esaú que também tinha lá seus defeitos, perdeu feio. Não tinha a quem recorrer. Mas a vitória de Jacó separou os irmãos por décadas, até que Jacó, o arrependido reparou seu mal, indo ao encontro de Esaú, o dismilinguido!… Se estatísticas provam o acerto de uma igreja, estamos errando e eles acertando. Digo isso a amigos evangélicos e pentecostais. Os ventos da estatística favorecem vocês. Convictos eles dizem que não apenas os da estatística, mas também os da fé e da graça. Aí, eu os olho por cima dos óculos e pergunto com amizade e uma pitada da mesma ironia deles, se já leram a história dos povos e das igrejas. Alexandre, Ário, Atanásio, Nestório, Eusébio de Nicomédia, Montano, Donato… Podemos aprender com aqueles embates do tipo: “Estamos certos e vocês estão errados, Vejam quanto estão conosco! Jesus é do jeito que anunciamos! A fé deve seguir por este caminho…” Aqueles embates e aquelas afirmações de vitória estão de volta com poderoso marketing da fé que nem Atanásio nem Ário poderiam sequer sonhar. Atingem milhões de ouvidos todos os dias, com horas e horas de programação. Sou padre católico há 46 anos e não tenho insônia nem sobressaltos quando ouço estas notícias ou quando gravo algumas essas afirmações triunfalistas de cá e de lá. O triunfalismo nunca foi caminho sereno de fé. Na verdade, no momento quem está crescendo em números é uma das correntes e dos segmentos do que se declaram cristãos evangélicos: os pentecostais, que são os que mais frequentam a mídia moderna. E penso que nós católicos ainda perderemos mais fiéis para eles, enquanto, hábeis no uso da mídia e no chamamento de fiéis para os seus templos, eles perdem fiéis uns para os outros. Por que penso que seguiremos perdendo fiéis para eles?

Posso pensar em vinte ou trinta razões, mas a principal delas é a linguagem e o marketing da fé por eles praticado. Nós, os católicos, sob pena de jogar fora nossas Bíblias e nossos catecismos não podemos a) nem usar da mesma linguagem, b) nem das mesmas promessas, c) nem do mesmo aqui-agora-já, d) nem dos mesmos métodos. Foge à nossa tradição. Nunca tivemos que disputar espaço no Brasil e não é agora que o disputaremos. E erraríamos se adotássemos os mesmos métodos e a mesma fala. Enquanto não acharmos a linguagem católica para hoje crescerão eles e perderemos nós. Falo da linguagem aqui-agora-já Que linguagem é esta? A do vencedor aqui, agora, já. Sim, a história mudaria com eles na liderança! A pregadora entusiasmada, que em plena televisão disse que os evangélicos estavam aparecendo e nós os católicos estamos desaparecendo e predisse nosso fim para menos de 30 anos, pegou pesado e talvez esteja certa. Mas entremos no seu jogo e peguemos pesado também! Já ouvi discurso semelhante dos nazistas e comunistas que predisseram sua vitória e perderam, os nazistas em menos de 15 anos e os comunistas em menos de 70. Como não acreditavam em Deus não ousaram dizer que Jesus estava com eles. Disseram que a História estava do seu lado, quando na verdade tinham posto a História de lado. A partir de l983 seus bastiões foram ruindo um por um. O que começou com Marx em l848, chegou ao poder na Rússia em l917. Espalhou-se pelo mundo e começou a ruir aos 65 anos aquela primeira vitória. Restaram Cuba e China que tiveram que mudar seus dogmas para sobreviver. O tempo questionou suas profecias. E tinham milhões de ouvintes à sua frente! O eu eles diziam era lei. Já ouvi algo semelhante entre católicos triunfalistas que tinham multidões diante de seus palcos ou de seus salões. “ Venceremos”… Foi bonito naquela hora e arrancou aplausos para aquele momento, mas depois vieram os fatos e as imprevisíveis mudanças da história. O discurso do vencedor é eficaz por um tempo. Lembra as disputas de velocidade. Alguns corredores sabem ultrapassar e sobem ao pódio muitas vezes, até que inexplicavelmente começam a perder e suas máquinas poderosas perdem para outras. Os habilidosos vencedores de ontem passam para o décimo ou vigésimo lugar. Mas isso é corrida de máquinas e pilotos. No campo da fé, mais do que o aplauso existe a adesão da plateia que não fica lá torcendo. Ela vai para dentro dos boxes e entra na pista com os pregadores. Vai para os templos, liga os televisores, vai para a rua em marchas e procissões, lota praças para ouvir o mais novo pregador ou a mais nova cantora ou pregadora da fé. Era assim nos tempos de Montano e Ário. E as discussões inflamadas pegavam fogo e criavam partidos e grupos em conflito e declarações pesadas a ponto de o imperador que também não era nenhum santo, mas apostava na unidade do império reagir. Convocou concílios para os dois lados discutirem e resolverem suas pendências. Hoje há um sadio ecumenismo em curso de quem analisa os números, os fatos e os acontecimentos. E há os que seguem na disputa sentindo-se vencedores e nada querendo com o diálogo religioso. Por que dialogariam se os números dizem que a vitória em Cristo está com eles? É isto! Vitória em Cristo, ou vitória de Cristo? … Este em ou de faz enorme diferença. Faz toda a diferença entre marketing da fé e graça do céu! Convém pensar nessas coisas com serenidade. Sacerdote católico, admito tranquilamente que hoje somos 30% a menos do que éramos há 40 anos atrás. Aparentemente não achamos o discurso e eles acharam. Milhões de católicos foram ouvir o discurso deles. São nossos irmãos pregadores pentecostais. Sou amigo de muitos deles. Outros não me brindam com sua amizade, sabedores de minha franqueza ante as diferenças entre os nossos púlpitos. Mas sou daqueles que acreditam piamente que é possível discordar sem cair em discórdia. Não temos que eternamente repetir a briga de Jacó e Esaú pelo direito de primogenitura, até porque o tempo das barganhas por lentilhas faz tempo que passou. Os números podem enganar os de um lado e os de outro. São efêmeros e iludem.

Fonte: site do Pe. Zezinho, SCJ

História De Dom Eugênio Salles Na Igreja Católica

domingo, 1 de julho de 2012

FESTA DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO



Neste domingo, dia 1º de julho, celebramos a solenidade das duas grandes colunas da Igreja, Pedro e Paulo. Quando falamos de Pedro, lembramo-nos de instituição, poder das chaves, hierarquia, serviço ministerial. Fez parte do grupo dos doze. Foi uma testemunha ocular da vida de Cristo, que lhe disse: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”.

Quando falamos de Paulo, lembramo-nos do carisma, da evangelização, da pregação. Pregou o Evangelho de Nosso Senhor depois de sua conversão, que se deu a caminho de Damasco.
Pedro e Paulo são dois nomes que, ao longo dos séculos, personificaram a Igreja inteira em sua ininterrupta, rica e inolvidável Tradição.

O relato do Evangelho deste domingo compõe-se de duas partes: o ato de fé de Pedro, porta-voz dos doze, sobre o messianismo de Jesus e, junto a esta profissão de fé, fica inserida a promessa do primado que Jesus faz a Pedro. As palavras de Pedro são resposta à pergunta de Jesus sobre quem eles pensavam que Ele fosse. Antes, os discípulos julgavam que Jesus fosse um messias conquistador e guerreiro que, finalmente, devolveria o poder a Israel, expulsando os romanos e depois dominando o mundo. Jesus desfez toda essa ilusão. Seu reino não se distinguiria pelo poder das armas, mas, pelo serviço generoso, despretensioso e amoroso aos irmãos. Na segunda parte, esse ensinamento de Jesus é confirmado. A fé de Pedro constitui o fundamento sólido da Igreja de Cristo e capaz de dominar as forças contrárias do mal.

Para reconstruir a unidade, não devemos buscar que os outros se convertam para nós, ou nós para eles. Cada um de nós deve se converter para Cristo e para sua palavra, seguindo o exemplo de São Paulo e de São Pedro. Que nesta solenidade, cara e querida a todos os católicos, nos unamos numa única prece pela vida e pelo ministério do Papa Bento XVI, que tantos benefícios tem feito em favor da Igreja de Cristo pela sua palavra e pelo seu exemplo!

FONTE: catequisar.com